O universo da Internet das coisas é infinito…

É um motor de arranque para novas oportunidades de negócios que tendem a crescer dia após dia. Existem vantagens para empresas e consumidores, mas também alertas a ter em conta, como é o caso da Internet das coisas.

Que objetos usa para aceder à Internet? Provavelmente está a pensar em computadores, smartphones, tablets… Mas existem muitos outros equipamentos conectados.

O termo Internet das coisas refere-se à utilização de tecnologia que permite circulação de informação entre os objetos com que lidamos diariamente e a Internet. O conceito foi inventado pelo informático britânico Kevin Ashton em 1999:

“Se os computadores soubessem tudo o que é preciso saber acerca dos objetos, utilizando dados recolhidos sem a nossa intervenção, poderíamos registar e quantificar tudo e mais alguma coisa, o que nos pouparia tempo e recursos”.

Estima-se que em 2020 haverá 25 mil milhões de objetos interligados que irão gerar um volume de negócios de cerca de 300 mil milhões de dólares.

Imaginemos que…

É avisado antes de uma lâmpada de sua casa fundir. Além disso, são lhe comunicadas previamente promoções de lâmpadas na sua área de residência e de contactos de eletricistas.

O que lhe parece ?

Por um lado, oferece ao consumidor novas soluções, por outro ajuda as empresas a conhecer os hábitos, gostos e preferências dos consumidores para adaptar as suas respostas em função dos dados monitorizados.

Mas esta tendência vai muito para além de questões comerciais.

Sabia que os elefantes do Sri Lanka fugiram do tsunami de 2004 antes da chegada das ondas e que as cabras mudam os seus itinerários horas antes de uma erupção vulcânica?

À partida, esta curiosidade nada tem a ver com a Internet das coisas, mas não é bem assim.
E se estudássemos estes comportamentos monitorizando espécies que nos permitam recolher e tratar informação em qualquer canto do mundo?
Pois bem, isto já acontece. Está-se a criar uma espécie de Internet animal com uma rede de sensores vivos pelo planeta.

Os sensores colocados em diversas espécies, como as aves, ajudam a compreender melhor estes fenómenos e servem de instrumentos de previsão de doenças e catástrofes naturais.
Não só permitem ampliar conhecimentos sobre os próprios animais, importantes para a preservação do ecossistema animal, como podem revelar-se um excelente meio de medição, fornecendo informações como o vento, temperatura ou teores de ozono e dióxido de carbono, explica Wikelski, diretor do Instituto de Ornitologia Max-Planck.

Deixamos um vídeo para que possa perceber um pouco mais sobre o projeto:

Como vemos o conceito de Internet das coisas é bastante amplo e suscetível de ser utilizado em diversos setores de atividade para promover mais conetividade e eficiência.

Mas pense… não existirão desvantagens?

A constante monitorização e gestão de dados, envolvem riscos para a liberdade dos consumidores que necessitam de ser avaliados para que a proteção de dados seja uma prioridade!

O certo é que a Internet e tecnologia ubíqua estão a transformar o dia-a-dia das pessoas, e das empresas. Teremos de nos perguntar que vantagens competitivas poderemos tirar destas oportunidades, e que posicionamento devemos estruturar para que a nossa atividade empresarial corresponda ao longo do tempo às necessidades dos consumidores.

 

Esperamos que tenha gostado do artigo!

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Até breve.

 

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por Joana
Content Manager

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